Olá!!!
É engraçado como certas coisas que acontecem em nossas vidas acabam nos marcando e criando traumas. Alguns bobos e outros muito sérios.
No dia em que fui excluído da vida e do programa do padre Marcelo, aconteceu um fato muito curioso.
Até então, a minha filha Laura, com pouco mais de 1 ano de vida, sempre foi muito apegada a mãe e acordava todo dia chamando pela Alê. Todo dia, quase no mesmo horário.
Naquele fatídico sábado de fevereiro de 2008, a Alê acordou impressionada porque a Laura acordou me chamando. Ainda sonolenta em seu berço, Laura me chamava muito.
Isso por volta de 6 horas da manhã. Colo, abraço, palavras e até mamadeira. Alê tentou de tudo. Laura choramingava e me chamava muito. Parecia não ter acordado pois ficava com os olhos fechados como se tivesse tido um pesadelo.
Tanto é que por volta das 7 da manhã, depois de desistir de tentar fazer a criança parar de chorar, Alê resolveu me telefonar para avisar que a Laura pela primeira vez acordara me chamando e que choramingava muito.
Foi exatamente nesse momento que eu a comuniquei que estava sendo demitido e que o diretor da rádio informara que não adiantava procurar o padre pois ele estava irredutível. Eu queria ao menos uma explicação, um motivo. Enquanto ele me explicava que o padre estava irredutível e frio, o telefonou tocou.
Era Alexandra me expondo exatamente a cena que ocorria em casa.
Talvez o anjinho da guarda da Laura tenha explicado pra ela em sonho que o pai estava tendo um dos dias mais tristes de sua vida.
Confesso que não sei. Sei apenas que isso nunca tinha acontecido.
Ao chegar em casa, encontrei as duas chorando no corredor e me deram um abraço muito gostoso que durou quase 10 minutos em pé na sala, logo que entrei.
A história posterior todos já conhecem. Até hoje não recebemos um mísero contato para saber o que levou aquelas pessoas a tomarem tal atitude.
A vida seguiu e buscamos a nossa felicidade, esquecendo da existência dessas pessoas. Preferimos assim para evitar manchar a ótima imagem que tínhamos dos envolvidos e que até então se comportavam como se nós fôssemos uma família. E guardamos, apesar de tudo, muito carinho por essas pessoas graças a essa atitude de esquecer tudo.
O que me deixou preocupado é que desde aquele dia, a cena da Laura acordar me chamando nunca mais se repetiu.
Até hoje.
Hoje pela manhã ela acordou da mesma maneira.
No meu trabalho está tudo ótimo. Reconhecimento, resultado, ambiente, pessoas, equipe, condições, rendimentos financeiros, tudo bem acima do que eu mereço e do que eu esperava.
Mas, por via das dúvidas, peço apenas que você reze por mim. Apenas um pedido com carinho.
Abração.
RICARDO LEITE.
Fonte: http://www.ricardoleitecomvoce.com.br/
É engraçado como certas coisas que acontecem em nossas vidas acabam nos marcando e criando traumas. Alguns bobos e outros muito sérios.
No dia em que fui excluído da vida e do programa do padre Marcelo, aconteceu um fato muito curioso.
Até então, a minha filha Laura, com pouco mais de 1 ano de vida, sempre foi muito apegada a mãe e acordava todo dia chamando pela Alê. Todo dia, quase no mesmo horário.
Naquele fatídico sábado de fevereiro de 2008, a Alê acordou impressionada porque a Laura acordou me chamando. Ainda sonolenta em seu berço, Laura me chamava muito.
Isso por volta de 6 horas da manhã. Colo, abraço, palavras e até mamadeira. Alê tentou de tudo. Laura choramingava e me chamava muito. Parecia não ter acordado pois ficava com os olhos fechados como se tivesse tido um pesadelo.
Tanto é que por volta das 7 da manhã, depois de desistir de tentar fazer a criança parar de chorar, Alê resolveu me telefonar para avisar que a Laura pela primeira vez acordara me chamando e que choramingava muito.
Foi exatamente nesse momento que eu a comuniquei que estava sendo demitido e que o diretor da rádio informara que não adiantava procurar o padre pois ele estava irredutível. Eu queria ao menos uma explicação, um motivo. Enquanto ele me explicava que o padre estava irredutível e frio, o telefonou tocou.
Era Alexandra me expondo exatamente a cena que ocorria em casa.
Talvez o anjinho da guarda da Laura tenha explicado pra ela em sonho que o pai estava tendo um dos dias mais tristes de sua vida.
Confesso que não sei. Sei apenas que isso nunca tinha acontecido.
Ao chegar em casa, encontrei as duas chorando no corredor e me deram um abraço muito gostoso que durou quase 10 minutos em pé na sala, logo que entrei.
A história posterior todos já conhecem. Até hoje não recebemos um mísero contato para saber o que levou aquelas pessoas a tomarem tal atitude.
A vida seguiu e buscamos a nossa felicidade, esquecendo da existência dessas pessoas. Preferimos assim para evitar manchar a ótima imagem que tínhamos dos envolvidos e que até então se comportavam como se nós fôssemos uma família. E guardamos, apesar de tudo, muito carinho por essas pessoas graças a essa atitude de esquecer tudo.
O que me deixou preocupado é que desde aquele dia, a cena da Laura acordar me chamando nunca mais se repetiu.
Até hoje.
Hoje pela manhã ela acordou da mesma maneira.
No meu trabalho está tudo ótimo. Reconhecimento, resultado, ambiente, pessoas, equipe, condições, rendimentos financeiros, tudo bem acima do que eu mereço e do que eu esperava.
Mas, por via das dúvidas, peço apenas que você reze por mim. Apenas um pedido com carinho.
Abração.
RICARDO LEITE.
Fonte: http://www.ricardoleitecomvoce.com.br/
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