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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Comentário do Dia - Guilhotina














Olá!!!

Eu estava olhando os fatos importantes que aconteceram no dia de hoje, dentre tantos, como a morte de Lênin, entrada em vigor do código brasileiro de trânsito, a vinda de Frank Sinatra ao Brasil, etc, eu destaco a morte do rei francês Luis XVI.
Curiosamente, eu estava assistindo no início do mês um filme retratando a vida do rei Luis XVI. A França passava por um momento turbulento.

O rei era muito bom de coração. Pessoa educada e extremamente gentil e galante. Um homem de família. Se casou e amou muito sua esposa, Maria Antonieta.

O problema é que país enfrentava uma verdadeira bagunça. Uma revolução literalmente. Tanto é que houve a revolução francesa na sequência. Os revolucionários iam ganhando força a cada dia de crise.

O rei vivia em seu castelo e não tinha noção do perigo. Imaginava que estava tudo bem. Que havia problemas aqui ou ali mas que não era nada alarmante. Isso porque ele era blindado pela amada esposa.

A esposa do rei se aproveitava do relacionamento amoroso deles e da paixão cega do rei para cometer alguns desmandos. Por exemplo, ela tinha total controle sobre quem chegava perto do rei. Qualquer pessoa que a contrariasse era imediatamente afastado do convívio da corte. O rei perguntava sobre o paradeiro da pessoa e a esposa combinava com as pessoas mais próximas ou serviçais para passar sempre algumas histórias diferentes ou versões que lhe interessava.

Assim, o rei aceitava as decisões e achava que deveria ser assim mesmo. Na época, o rei da França era considerado uma espécie de divindade, assim como os faraós também achavam que eram. Então, quando algo acontecia, o rei achava que era algo do céu e por isso, continuava sua vida.

Aliás, enquanto o país pegava fogo, o rei vivia tranquilo no castelo, ficando apenas em seus aposentos tomando vinho, vendo peças teatrais, conversando com um ou outro ministro, ouvindo recitais ou apresentações de música. E quando se sentia enfadado fazia uma caminhada para cuidar da saúde. Mesmo com todos cuidados, vivia rodeado de médicos. Virava e mexia o rei Luis XVI tinha dores aqui ou ali.

Como um bom homem e uma pessoa que pregava a paz, o rei só queria o bem para o seu povo. E na cabeça dele, em virtude do mundo que vivia, ele achava que estava tudo bem.

O problema é que enquanto ele vivia tomando vinho e tocando música, a esposa resolvia questões administrativas sob a desculpa que o rei tinha muitas preocupações e não deveria ser incomodado com questões menores.

Ela começou brigar com os ministros e conselheiros mais próximos. O rei fazia vistas grossas, afinal era sua esposa e mãe de seus filhos. Passou aos poucos a se intrometer nas decisões mais sérias.

Quando percebia que suas decisões eram revogadas pelo rei, ela logo descobria qual ministro havia sido consultado e dava um jeito de afastá-lo da corte.

Com isso, a história francesa registra que os ministros de maior confiança do rei foram afastados com a desculpa que estavam doentes, com a famosa peste ou lepra. Eram esquecidos e abandonados. Outros chegaram a ser presos sob acusações de que estariam roubando os cofres do rei e da coroa. Nada era provado. Mas, a decisão provocava desastres administrativos.

Com isso, o rei foi sendo afastado dos ministros que conseguiam sanar os problemas ou contornas as crises. Não deu outra. Um dia o próprio povo se rebelou. E o movimento revolucionário ganhou contornos incontroláveis.

Teve o famoso caso do colar. A rainha se considerava a esperta e vivia fazendo das suas. Mas, só apareciam mais encrencas. Então ela saia para viagens para deixar a poeira baixar. Mas, era só voltar e lá vinham mais problemas.

No caso do colar, houve até um bispo envolvido. Se não me engano, o nome dele era Lohan. Um falsário muito conhecido usou uma terceira pessoa para influenciar a rainha e o bispo. E fazia jogo duplo. O cara fez de um jeito que o bispo cedeu um colar caríssimo, considerado uma jóia intocável, achando que estaria agradando a rainha. Acontece que nunca chegava o dinheiro todo que saia da rainha, nunca chegava ao bispo. E o colar, muito menos.

O bispo um dia foi conversar com o rei para cobrar a fatura. A rainha pulou fora da história. O bispo não quis expor o falsário e encobriu o que havia acontecido. E o falsário sumiu da história. Aí ficou ruim pra rainha. Conclusão, ela foi viajar para espairecer. O bispo foi passear em Roma sob a desculpa de que estava sendo chamado para reunião importante e secreta. E o rei arcou com o gasto do dinheiro público. Isso está nos livros de história como o famoso caso do colar.

Esse foi apenas mais um caso pitoresco e tantos outros bizarros aconteceram também. Cada hora tinha uma coisa doida. A verdade que a corte vivia envolvida em escândalos. Muitos deles eram abafados e outros ministros considerados culpados e afastados.


O rei tentou tomar pé da situação. Mas, estava rodeado de ministros semi-analfabetos ou despreparados culturalmente. Outros estavam ministros apenas por indicação da esposa do rei. Ou seja, quando ele precisou, percebeu que daquela vez não havia como sair do buraco. Saira de tantos. Mas, na revolução e com a revolta popular crescendo, por mais que estivesse com grande público ao seu redor, a grande maioria do país já não gostava mais do rei.

Foi uma questão de dias para os revolucionários chegarem ao castelo e prenderem o rei. A família foi levada para Paris. Ele foi julgado pelos revolucionários e preferiu não expor a mulher. Por isso, foi decapitado. Ela também. Os próprios serviçais mais próximos, que eram capangas da rainha, foram os primeiros a depor contra ela, para salvarem os seus pescoços. Ou seja, o rei foi decapitado num dia. E a rainha seis meses depois.

Para evitar o pior o rei resolveu chamar Turgot e um outro ministro muito próximo que haviam sido afastados. Disse que precisava reconstruir tudo e que só queria ajudar o povo. Que não entendia como tudo poderia ter chegado naquele ponto. O rei teve essa idéia tarde demais. No filme isso é muito bem retratado. Fica nítido que o rei acordou tarde demais.

E a decapitação dele aconteceu num dia 21 de janeiro, como hoje.

Num passado recente vimos alguns casos assim aqui no Brasil, envolvendo políticos, figuras poderosas ou pessoas famosas do nosso país. Não foram guilhotinados em praça pública. Mas, foram massacrados sob o olhar complacente da sociedade.

O mundo mostra que muitas pessoas atingem uma zona de conforto onde passam a não se preocupar totalmente com o problema ou a situação real. É preciso tomar cuidado com isso.

No caso do rei, no dia da guilhotina, mesmo aqueles que gostavam dele diziam "é, não tem jeito, ele plantou e permitiu isso".

Omissão também é algo que as autoridades, homens da lei e da fé, pessoas famosas, precisam tomar muito cuidado.

Que no dia de hoje, você não seja omisso ou não embarque no canto da sereia. Os olhos traem. E enchem seu coração de ódio. E você julga sem saber realmente o que está acontecendo.

Viva na luz da verdade. Viva no amor. Viva na justiça. E tenha um ótimo dia 21. Que Deus ilumine seus pensamentos ao ler esse texto. Nada além disso.

Abração.

RICARDO LEITE.

Fonte:
http://www.ricardoleitecomvoce.com.br/

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