Comentário do Dia - Dívida

Olá!!!

Hoje, no dia da padroeira dos endividados, Santa Edwiges, eu tive a oportunidade de fazer um programa de rádio muito gostoso, rezando com as pessoas.

Fiz a oração de Santa Edwiges, pedindo a intercessão por todos os que enfrentam dívidas e que não conseguem se livrar delas.

Foi um momento muito gostoso. Espero que as pessoas tenham gostado também.

Quem quiser, pode ouvir o programa novamente pelo blog que criaram pra mim. Foram os ouvintes que criaram o blog http://ricardoleiteagoraetupiam.blogspot.com/

Agora, não esqueça também de saldar sua dívida espiritual. Se você levantou falso testemunho, calúnia, injúria, acusação infundamentada, comentário sem fundamento, deu ouvidos a fofocas ou tomou decisões em cima de outros interesses, cuidado: sua dívida espiritual pode ser grande.

Por isso, vamos rezar e pedir misericórdia.

Abração.


RICARDO LEITE.

Fonte: http://www.ricardoleitecomvoce.com.br/

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Santa Edwiges

Filha de família nobre e cristã, Edwiges nasceu em 1174, em Andechs, na Alemanha. Seu nome germânico significa “a lutadora”.

Foi educada na Abadia de Kissingen, ali permanecendo até casar-se.

Bertoldo, o pai, Conde de Andechs, Duque de Merânia e Marquês de Istris, tinha laços de parentesco com a família imperial alemã e com os reis da França e da Hungria.

Inês, a mãe. Duquesa descendente dos Wettin, nobres ilustrados. Quatro - tornaram-se príncipes ou bispos.

Quatro irmãos-algumas bem casadas, até com reis, e outras, abadessas em mosteiros.

Aos doze anos casou-se com Henrique, filho de Boleslau I, Duque da Silésia, Polônia. Acompanhando o marido, muda-se para a Polônia, país estranho, de povo, costumes e idioma desconhecidos Poe ele, numa viagem longa e penosa.

Henrique, de temperamento calmo, as vezes agressivo, passou a imitar a vida virtuosa da esposa, pelo grande amor que dedicava, tomando-a como modelo de fé, de oração e de piedade.

O casal teve seis filhos três homens e três mulheres, sendo que as duas primeiras faleceram prematuramente.

Após vinte anos de matrimônio, Edwiges propôs ao marido viverem como irmãos, por a Deus, ratificando este compromisso com voto solene, na presença do Bispo.

Isola-se, com freqüência, no Mosteiro de Trebnitz, onde vai morar, definitivamente, depois da morte do marido.

Os sofrimentos e desgraças causadas pelos irmãos, filhos e neto, não abalaram sua fé e seu espírito cristão e, resignada, continuou perseverando na ajuda aos pobres e desvalidos.

Nessa trajetória de doação e amor ao próximo, contou, sempre, com a ajuda efetiva do marido que, a seu pedido, mandou construir o Convento de Trebnitz e outros com a finalidade de dar amparo, instrução e formação religiosa aos pobres. Por ocasião de um surto de peste, cuidou ela mesma dos doentes, em local improvisado, convencendo Henrique a mandar edificar um hospital.

Visitava os encarcerados, mandando libertar os inocentes, procurando resgatar os culpados, através do trabalho e da prática do bem.

Distribuía alimentos, roupas e dinheiro aos pobres e doentes. Praticava a austeridade e o recolhimento, rezando e trabalhando para a comunidade.

Aplicou toda sua fortuna em favor dos necessitados, razão pela qual não quis ingressar na vida religiosa, para que tivesse sempre, a seu dispor, os meios necessários para levar adiante suas obras de caridade.

Morreu em 1243 e foi sepultada no Convento de Trebnitz. Foi elevada à honra dos altares, 26/03/1267, pelo Papa clemente IV. Sua festa litúrgica é comemorada em 16 de Outubro.

Ela é a padroeira dos pobres e endividados, porque no período do feudalismo, os chefes de família que contraiam dívidas que não podiam pagar posteriormente, eram vendidos como escravos para outros reinos.

Para não destruir as famílias destes homens, Edwiges por muitas vezes pagava estas dívidas, mantendo assim várias famílias unidas. Sua preocupação com os mais necessitados era tão grande, que construiu com os seus próprios bens vários orfanatos, escolas, hospitais, casas para os sem moradia e até mesmo mosteiros, conventos e seminários.

Apesar de ter vivido há quase mil anos, ela tinha plena consciência que o povo necessitava não apenas de ter pão para comer, mas também estudo, saúde e um teto para morar. Procurava também levar o Batismo, o primeiro de todos os sacramentos, a todas as pessoas de seu reino e dos reinos próximos, sendo uma verdadeira missionária do seu tempo.

Edwiges, como muitos podem pensar, não construía os hospitais e orfanatos, e depois "ficava de fora" apenas olhando, ela fazia questão de estar junto destas pessoas. Por ocasião de uma epidemia de peste em seu reino, ela própria cuidou de vários doentes, e em períodos de menos fartura, ela levava pessoalmente alimento e roupas para os que precisavam.

Santa Edwiges traz em sua mão uma bíblia e uma coroa, a mão aonde ela apóia a Bíblia e a coroa, é um símbolo de serviço, q ue é estar a serviço do seu povo. A Bíblia Sagrada é a base da vida de todo cristão, e a coroa que o seu reino, que tem como base os ensinamentos da Sagrada Escritura.

ORAÇÃO

Santa Edwiges, que fostes na terra o amparo dos pobres e desvalidos e socorro dos endividados, no céu onde gozais o eterno prêmio da caridade que praticastes, confiante vo-lo peço: sede a minha advogada para que obtenha a graça de Deus que necessito (faz-se o pedido) e por fim a graça suprema da salvação eterna. Amém.